Não há como apresentar espiritualidade como modelo ímpar, hajam vistas as várias propostas de espiritualidades encontradiças em meio à sociedade. Um emaranhado de ofertas cada vez mais intelectualizadas, ainda que sejam alegorias mais bem elaboradas, talvez pelo fato de sua imaterialidade, tem surgido a cada época.
Procura-se com uma atenção maior voltada para o assunto espiritualidade, algo que dê significado à vida composta de momentos e ambientes que integram o existir do homem, dispersando uma tomada de posição quanto a existência de Deus, e, por conseguinte dispensando também a necessidade de religião. Todavia não abre mão do elemento fé.
Psiquiatras sugerem um conceito de espiritualidade transcendente, uma vez que defendem a necessidade da existência de uma força superior, ainda que seja inominada, para que seja trabalhado o elemento fé.
A ciência propõe uma base biológica para a espiritualidade, relegando Deus a um produto de lucubração humana.
Uma pesquisa realizada pelo biólogo molecular americano Dean Hamer, propõe que a fé está embutida em nossos genes, ou seja, afirma ter encontrado no ser humano o gene responsável pela espiritualidade. Esse gene teria a função de produzir neurotransmissores que regulam o temperamento e o ânimo das pessoas. Os sentimentos mais profundos de espiritualidade seriam resultado de uma descarga de elementos químicos cerebrais controlados por nosso DNA.
Uma minoria de cientistas que se dizem cristãos, tentam maquiar suas teorias absurdas tentando “encaixar” Deus naquelas lacunas que a ciência não consegue preencher, nas teorias improváveis da ciência.
O que a ciência não pode explicar, é o porquê de os pacientes que contam com o elemento fé e têm algum tipo de religião são potencialmente mais bem sucedidos em seus tratamentos e lidam melhor com a realidade. E quando o “objeto” de sua fé é o Deus verdadeiro, melhores são os resultados.
Muitos já se preocupam com esta situação e procuram identificar em seus pacientes a relevância de sua religião, e o valor da fé para poderem tê-los como parte a ser considerada em seus procedimentos, afirmando que “isto” faz bem.
Albert Einstein, que escreveu: “A ciência sem religião é incompleta, a religião sem ciência é cega”, e afirmou crer no Deus de Spinoza. Ainda que não fosse uma experiência de pessoal com Deus, abre um debate para a coexistência pacífica entre Deus e ciência
Nós que temos como ponto de partida a fé cristã, temos a convicção de que Deus é amor, e onde existe amor Deus está presente, e em Deus há vida e saúde. Muito há de ser investido no amor, pois ele é importante para a saúde. A descoberta de Deus se faz nesta direção e não existe evidência maior de Deus do que o amor.
O que não pode acontecer e querer acreditar que a ciência conseguirá explicar Deus e Suas obras. Por mais que se busque e se faça investimento, a humanidade sempre há de conviver com esta luta.
Que a ciência cumpra sempre o seu papel, na busca interminável pela saúde perfeita e, no que diz respeito às questões espirituais, as quais, só Deus pode solucionar, que a ciência respeite o seu limite.
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