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sexta-feira, 16 de maio de 2014

JESUS CRISTO O NOSSO MODELO


João 13.15. “porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também.”

Para se erigir um edifício, precisa-se de uma planta. Nada dele pode ser construído sem que primeiro exista um modelo, ou um projeto a ser seguido.
Para a construção do edifício espiritual de nossa vida, também existe um modelo a ser seguido.
O contexto deste versículo, que vai do capítulo 13 ao 17, temos Jesus, o Filho de Deus revelando-se mais amplamente aos seus discípulos. Pelo seguinte motivo: ele estava sendo rejeitado pelos representantes da nação judaica. Então, ele não mais se declara abertamente.
Nestas circunstancias, Jesus começa, então, a manifestar-se aos seus discípulos, mais abertamente, de sorte que suas convicções a respeito de sua divindade ficaram profundamente estabelecidas.
No contexto do texto lido vemos Jesus, dando uma lição de humildade; quando ele lava os pés dos seus discípulos.  
Jesus lavou os pés dos seus discípulos, e perguntou-lhes: “compreendeis o que vos fiz?” E Jesus continua, dizendo-lhes que eles faziam bem ao chamá-lo de Senhor e Mestre, por ser ele Deus. Os discípulos deviam fazê-lo, em reconhecimento à sua divindade.
Então, Jesus dá a lição: “ora, se eu, sendo o Senhor e Mestre, vos levai os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. Porque eu vos deis o exemplo...”
Deus tornou-se homem para dar ao gênero humano uma ideia concreta, definida e palpável do que é a pessoa que devemos ter em mente quando pensamos em Deus, e ainda, em como agradá-lo.
Sproul no seu livro, como viver e agradar a Deus , escreve: “Há no N.T. três ocasiões onde Deus fala audivelmente dos céus. Nas duas primeiras Deus declara que se compraz de seu Filho.” Que aprovação mais elevada uma pessoas pode receber do que  saber que Deus se compraz dela?
Todo cristão deveria nutrir em seu coração, um desejo intenso de agradar a Deus; honrá-lo deve ser o nosso prazer. Satisfazer nosso redentor é a maior alegria que podemos experimentar.
Todos nós iniciamos a vida cristã com a intenção de viver de tal modo a agradar a Deus.
Qual é a pessoa que Deus tem em mente ao começar o processo de salvação de uma pessoa?
Jesus Cristo, o modelo que agrada a Deus.
Vejamos alguns sinais particulares do modelo Jesus, nos quais o vemos, deixando marcas que nos desafia, e por isso devemos imitar.

I. ELE FOI MODELO NA HUMILDADE
“...pois ele, subsistindo em forma de Deu, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana.” . ( Fp 2.6-8)

O texto fala que Jesus é Deus, quando diz que subsistia em forma de Deus, no entanto, a si mesmo se humilhou, deixando seu status celestial.
Jesus Cristo, segundo os conceitos humanos, tinha motivo de sobra para se orgulhar, no entanto escolhei ser humilde.
Se bem que, o que para a humanidade é impressionante em Jesus, é para ele algo intrínseco de seu ser, a saber, sua humildade, como podemos ver, por exemplo, a ocasião em lavou os pés dos discípulos.
O texto diz que Ele se humilhou até a morte e morte de cruz.
Humildade significa identificar-se com o pó. É olhar para si mesmo e dizer: eu não sou nada. Se sou hoje um cristão é pela misericórdia e graça de Deus
Infelizmente a soberba da vida existe e todos nós estamos sujeitos a ela.
Jesus humilhou-se para deixar-nos um exemplo. E aquele que diz permanecer nele, esse deve também andar assim como ele andou. 1 Jo. 2.6.
Jesus foi exemplo, porque sabia que, conforme diz o Pe. Mauel Bernandes: “não há modo de mandar ou ensinar mais forte do que o exemplo: persuade sem retórica; reduz sem porfia; convence sem debate; desata todas as dúvidas e corta caladamente todas as desculpas. “

II.         ELE FOI MODELO NA ORAÇÃO.
“Tendo-se levantado alta madrugada, saiu, foi para um lugar deserto e ali orava.” ( Mc. 1.35)

Neste capítulo primeiro de Marcos, vemos Jesus sendo tentado, vem para a Galiléia, logo após, ele vocaciona os seus discípulos, depois cura um endemoninhado em Cafarnaum, cura a sogra de Pedro, e no verso 32 e 34 a,  diz assim: “À tarde, ao cair do sol, trouxeram a Jesus todos os enfermos e endemoninhados...e ele curou muitos doentes em toda sorte de enfermidades...” neste contexto de tantos afazeres, Jesus se retira para orar.
Jesus tinha seu tempo bem preenchido, mas no meio do seu trabalho ele encontra momentos para ficar a sós com Deus. Jesus orava durante a noite, nas horas silenciosas da madrugada. Ele gostava passar tempos a sós com Deus.
É comum a frase: “A oração é a chave que abre a porta do céu.”
O Pastor e professor Alan Brizotti cita John Aikman Wallace que disse “A oração move a mão que move o mundo”.
Isaque da Síria disse: “Não reduzas as tuas orações a meras palavras, mas antes, faz, da totalidade de tua vida, uma oração a Deus”.
Rosalind Parker disse: “A oração é a conversa entre duas almas que se amam”.
Jesus deixou-nos o grande exemplo, que é estar em plena harmonia com Deus, em oração, por isso devemos sempre orar em favor das nações, da igreja, da família, dos líderes da nossa igreja, e de nós mesmos.
Em 1Ts 5.17 está escrito: “orai sem cessar.”  
Em Rm 12.12  regozijai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, na oração, perseverantes
Precisamos, imitar Jesus, sendo também exemplo, pois, “há um transcendente poder no exemplo. Podemos reformar os outros inconscientemente apenas quando andamos corretamente.” (Mme. Swetchine).

III.        ELE FOI MODELO NO CONHECER AS ESCRITURAS.
“Mas Jesus lhe respondeu: está escrito...” ( Lc. 4.4b).

Quando Jesus foi tentado no deserto, ele combateu a Satanás com as Escrituras, dizendo que estava escrito.
Segundo o comentário de Davidson, Jesus respondeu a satanás como homem e não como filho de Deus, representando os homens.
Satanás vê que Jesus tem fome e diz: “se és Filho de Deus mande que estas pedras se transformem em pães”. Jesus responde, “está escrito”. Satanás vê que Jesus responde com a Bíblia, também começa a usá-la, dizendo: “também está escrito”. Mas Jesus não desiste da Bíblia e continua usando a mesma dizendo: está escrito. Então Satanás vendo que não podia argumentar com Jesus com a Bíblia muda de estratégia, mas Jesus continua com a Bíblia e diz: “está escrito”
Jesus demonstra conhecer profundamente as Escrituras Sagradas, nós também devemos conhecê-la. Foi ele quem disse: “Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim.” Jo 5.39
 “Seja cauteloso em sua vida. Você pode ser a única Bíblia lida por muitas pessoas.” (Herbert V. Prochnow).
Jesus disse e continua a dizer: “eu vos deixei o exemplo”

IV.        ELE FOI MODELO NA SANTIDADE.
“Bem sei quem és: o Santo de Deu!.” ( Lc.4.34c ).

Esta frase é uma pequena parte da fala de um demônio, quando este viu o Senhor Jesus.
O demônio reconhece Jesus como “o Santo de Deus”.
Esta parte, Santo de Deus, significa que os demônios tremem na presença da santidade divina de Jesus. Santo de Deus é uma expressão que nos mostra o especial relacionamento que havia entre Jesus e Deus.
Certa feita Jesus faz um duro discurso e muitos discípulos  se sentiram ofendidos. Jo 6.66-69 – “À vista disso, muitos dos seus discípulos o abandonaram e já não andavam com ele. Então, perguntou Jesus aos doze: Porventura, quereis também vós outros retirar-vos? Respondeu-lhe Simão Pedro: Senhor, para quem iremos? Tu tens as palavras da vida eterna; e nós temos crido e conhecido que tu és o Santo de Deus.”
Jesus, o modelo cristão, é a motivação para santificação, é a absoluta perfeição moral do próprio Deus. É o padrão para a nossa santidade moral. Portanto, precisamos andar em espírito.
Paulo escreve às Igrejas da Galácia, dizendo: “digo, porém, andai em Espírito, e jamais satisfareis à concupiscência da carne.” Gl 5.16
Há uma grande necessidade que é também um desafio de andarmos em espírito, ou seja, andarmos guiados pelo Espírito Santo. Não podemos relaxar em nossa conduta cristã por causa do pecado. Temos Cristo como nosso modelo, devemos imitá-lo. O Senhor Jesus viveu uma vida de santidade. A única forma de vivermos em santidade é fazer como Jesus fez que é andar com Deus.
A vida cristã é um campo de batalha, uma arena com leões ferozes famintos e devoradores, e todos precisam lutar como bons valentes; do contrario, nós seremos alvos fáceis a serem atingidos pelos nossos inimigos: a carne com suas concupiscências, o mundo com suas iguarias, e o diabo, com suas artimanhas.
Precisamos buscar viver em santidade, pois Deus é santo e requer de nós santidade. Procure Ter o senso da santidade de Deus. Seja o que Deus quer que você seja. Ande nas pegadas do mestre. Imitá-lo deve ser o nosso ideal, pois, quando o ideal de um homem é maior do que a sua vida, ele dá a sua vida pelo seu ideal.
            
V.    ELE FOI MODELO NA SUBMISSÃO
 “Dizendo: Pai, se queres, passa de mim este cálice; contudo, não se faça a minha vontade, e, sim, a tua.” ( Lc. 22.42).

Neste texto, Jesus revela sua plena submissão ao Pai.
Estava chegando o momento de Jesus ser humilhado, chicoteado, cuspido, maltratado e pregado no madeiro; ele sabia de tudo o que o iria acontecer, quando ele disse nos v. 37. “pois vos digo que importa que se cumpra em mim o que está escrito”.
Jesus sobe com seus discípulos no Getsêmani. Jesus vai orar só, e então fala esta frase do texto acima, demonstrando total submissão ao seu Pai.
Jesus sempre procurou fazer a vontade do Pai. Em Jo 5.30. vemos Jesus dizendo: “Não procuro a minha própria vontade, e, sim, a daquele que me enviou.”.
Ário tinha a concepção de que o Filho era inferior ao Pai e que, por isso, ele era subordinado ao Pai. Atanásio e o Concílio de Nicéia refutou essa concepção de Ário.
Uma vida de submissão significa submeter-se inteiramente a vontade de Deus, a ponto de fazer aquilo que esta no coração de Deus e nunca, jamais, a própria vontade.
A vontade de Deus sempre se revela na vida de Jesus, a vontade do Pai foi plenamente satisfeita tanto no Jardim do Getsêmani quanto na cruz.
Uma vida pautada em Cristo satisfaz a vontade de Deus.

CONCLUSÃO
Certamente há muito mais a falar a respeito de Jesus, nosso modelo de vida, contudo, verdade é que em todas as coisas feitas por Jesus nesta terra, a sua humildade, a sua vida de oração, o seu conhecimento das escrituras, sua santidade e a submissão, foram para a glorificação de Seu Pai Eterno.
Num certo momento ele diz: “Pai, glorifica o teu nome. Então veio uma voz do céu: Eu já o glorifiquei, e ainda o glorificarei.” Jo 12.28
O cristão, assim como Jesus, precisa ser desejoso de ver Deus sendo glorificado. Do contrário, algo está errado. Pois, o homem foi feito para glorificar a Deus. Deus nos agraciou com a vida eterna e com toda sorte de bênçãos para que através destas bênçãos ele seja glorificado. Deus será glorificado em nossas vidas se seguirmos os passos de Jesus.                  
Se, de fato, vivemos para Cristo, ou por Cristo, ou se quisermos satisfazer a vontade do Pai, então teremos que imitar a Jesus. Cada cristão deve ser, em sua medida humana, verdadeira imagem e semelhança de Cristo. Que ele cresça e que eu diminua.
Foi Jesus quem disse: “Aprendei de mim.”

Ele não somente foi para nós modelo, Jesus é e sempre será o nosso modelo por excelência.

quinta-feira, 15 de maio de 2014

A VIDA CRISTÃ NO LAR - 1 Pe 3.1-12


I - DEVER DAS MULHERES
           
O Apóstolo Pedro escreve de maneira bastante didática e instrutiva. Fala primeiramente sobre como as mulheres Cristãs devem viver no lar e depois, sobre como os maridos devem viver e ainda dá algumas orientações gerais.

A conduta das mulheres e mães deve ser:

I.I - Um comportamento Honesto e cheio de temor I Pe. 3. 1-2
           
Era muito comum naquela época uma mulher converter-se a Jesus em consequência da pregação do Evangelho, mas nem sempre seu marido se convertia. Isto poderia trazer problemas para as mulheres, pois, nem sempre seus maridos compreendiam a nova situação. Por isso, o apóstolo diz que elas devem com sua vida influenciar positivamente seus maridos, a fim de ganhá-los para Cristo. As mulheres de nossos dias cujos maridos não são cristãos têm o desafio de mostrar-lhes que são diferentes, e que esta diferença deve-se à presença de Cristo em suas vidas. Assim, sua vida no lar terá um caráter evangelizador. A mulher cristã que tem em sua casa um comportamento honesto e cheio de temor é aquela que o livro de provérbios chama de mulher sábia que edifica a sua própria casa (Pv. 14.1), que é virtuosa (Pv. 31.10), porque teme ao Senhor (Pv. 31.30).

I.II - A verdadeira Beleza Espiritual

A seguir Pedro passa a falar do que pode ser chamado de conceito cristão de beleza feminina. Em todas as épocas, lugares, e culturas, as mulheres são conhecidas pelo poder que têm de atrair e encantar os homens com sua beleza. Por isso, sempre procuram intensificar sua beleza com alguns recursos especiais. Alguns destes recursos são citados no texto (... frisado de cabelo, adereço de ouro, aparato de vestuário...). Pedro não diz às mulheres cristãs que é pecado usar estes e outros recursos para realçar a beleza que Deus lhe deu. O tratamento do apóstolo a esta questão não é legalista, como acontece com algumas comunidades evangélicas hoje em dia. O que ele diz é que a verdadeira beleza feminina é espiritual e interior, de caráter, e não apenas exterior corporal.
            Pedro apresenta como exemplo de verdadeira beleza das que ele chama de santas mulheres (v.5), dentre estas Sara esposa de Abraão é citada pelo nome. Isaías chama a Sara de mãe do povo fiel de Deus (Is. 51.2) Se as esposas cristãs estão adornadas com estes mesmos atavios de modéstia, humildade e pureza, também elas serão filhas de Sara e estarão dentro da família do fiel povo de Deus.
            Em nossos dias, vê-se que há na sociedade uma tendência muito grande ao consumo de artigos utilizados por mulheres para realçar sua beleza. Em alguns casos, acontece um verdadeiro incentivo à futilidade. As mulheres cristãs devem esforçar-se para que não se deixem levar pelo espírito mundano de preocupação apenas com o exterior, e desenvolver a verdadeira beleza espiritual cristã.

II - RESPONSABILIDADES DOS MARIDOS
           
Não apenas as mulheres, mas também os maridos têm suas Responsabilidades. Ainda que Pedro fale pouco aos homens, o que ele diz tem grande validade para todos os tempos. Vejamos:

II.I - O maridos devem ter consideração para com as mulheres.

O apóstolo recomenda aos maridos que tenham consideração para com a fragilidade das mulheres. Naquela época, não era muito comum na sociedade tratar as mulheres com consideração e observância de seus direitos pessoais, como cidadã. Isto se aplicava a todos os aspectos da vida das mulheres. (emocional, físico, espiritual, etc.) Em todos estes, devem receber consideração de seus maridos. Esta atitude inclui viver a vida comum no lar. Isto indica que os maridos devem viver uma vida de parceria e bom senso, sem dominação ou imposição.

II.II - Os maridos devem tratar as mulheres com dignidade

            Os maridos devem dispensar às mulheres atitudes de gentileza e cordialidade. É interessante observar que a maneira como os maridos tratam as mulheres tem influência na vida espiritual, pois se maltratarem suas esposas, suas orações seriam interrompidas, diz o ( V. 7).
            As mulheres são apresentadas como estando em pé de igualdade com os homens, pois homens e mulheres são juntamente herdeiros da mesma graça de vida. Se os maridos cristãos da atualidade querem ter felicidade no casamento, precisam aprender a obedecer aos conselhos de Pedro quanto à conduta cristã em casa. 


III- RESPONSABILIDADE DE TODOS

            A parte final deste texto apresenta recomendações gerais, mas que como já foi dito aplica-se à vida familiar. Estes deveres são:

III.I - A prática do amor.

Pedro fala do dever dos cristãos de viver o amor de maneira concreta. É interessante observar que Pedro não fala de maneira teórica sobre o amor. Antes ele apresenta de maneira bem prática como o amor pode e deve ser vivido com unidade, compaixão, amizade fraterna, misericórdia, humildade e perdão. Não há dúvida que o lar em que todos os integrantes vivem assim é feliz e cheia de harmonia.

III.II - A prática do Bem

No final de sua exortação, Pedro cita o  Salmo 34. 12-16. O sentido destes versículos é a prática do bem. Isto pode se dar das seguintes maneiras:
·      Falar somente o que é bom - “refreie a sua língua do mal e evite que seus lábios falem dolosamente.” (Ef. 4.23)
·      Fazer somente o bem - “Aparte-se do mal e pratique o que é bom, busque a paz e empenhe-se por alcança-la”. Isto porque “os olhos do Senhor repousam sobre os justos, mas o rosto do Senhor está contra aqueles que praticam males”.

          
Conclusão:

Todos nós temos um papel a cumprir, quer seja no trabalho, quer na escola ou na família, e cada um é necessário com suas peculiaridades e distinção, por isso, todos devem observar qual é o seu dever para que haja harmonia no lar.
Em nossos dias tem sido cada vez mais comum as pessoas exigirem os seus direitos, quererem ser respeitados, por imposição, no entanto, nada fazem para propiciarem um ambiente agradável de convívio em família.

Deus abençoe para que cada um possa compreender a necessidade de esforçar pelo bem comum da família, e, em vez de exigir que seus direitos sejam observados, possam doarem-se para que todas as partes cumpram, com alegria o seu dever, o seu papel, e haja plena harmonia no lar.