Em nossa atualidade, é encontradiço no meio acadêmico um emaranhado de "identidades cristãs" num contexto plural em que cada um vem de suas origens, família, região, religião, com sua carga de conhecimentos e valores e passam a conviver um ambiente que para uns é encarado, até mesmo, como hostil, e neste momento começam a serem contrastadas as ciências e as Religiões.
Se existisse uma ciência que atendesse às necessidades e respondesse às questões da humanidade, não haveria necessidade de tantas outras, e na verdade, tanto há necessidade das que já existem como das que ainda estão por surgir no decorrer da existência humana. É verdade, também, que não vemos entre as ciências aquela que vindique para si a primazia em detrimento de todas as outras.
Não é o ambiente que encontramos entre as religiões, e aqui, creio eu, cabe a mesma conjectura, a saber, se há uma religião que venha atender e responder a todas as necessidades, todos os desejos e anseios dos povos, porque haver tantas? No entanto, neste ambiente, vemos sempre muitas delas postulando ser "A RELIGIÃO" e os seus adeptos agindo como verdadeiros paladinos de seus próprios ideais.
Este enigma entre fé e conhecimento científico, enfrentado pelos estudantes universitários é apenas mais uma variação da antiga luta por conciliação entre fé e razão. Infelizmente muito dos que fazem parte das lideranças eclesiásticas são detentores de parcos conhecimentos e, por conta disto, têm uma cosmovisão muito limitada.
Durante muito tempo por conta de uma pseudo-exegese nos textos das cartas Paulinas aos irmãos de Corinto, oi ensinado e aceito entre os amados irmãos, em sua maioria de linhas chamadas pentecostais, que estudar não é tão necessário, uma vez que o apóstolo Paulo diz que "a letra mata, mas o espírito vivifica." (2Co 3.6), mas não entendiam que, o que Paulo sempre combateu a guisa de chamar de "letra" às filosofias, vãs sutilezas, a tradição dos homens conforme os rudimentos do mundo (Cl 2.8).
O verdadeiro papel da Igreja é por em prática o que Jesus nos dá por resumo da Lei, a saber, amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo, ou seja, cada servo de Deus, aprender a por em prática estes valores eternos de Jesus. Ingrediente necessário é amor.
Não podemos ser românticos e nem simplistas quanto a questão do papel pastoral que deve ser prestado por alguém que está disposto a servir, alguém dado ao trabalho de examinar as Sagradas Escrituras e que esteja em condições de prestar ao Senhor um Culto Racional e não racionalizado ou racionalista, alguém que tenha uma boa cosmovisão e não seja conforme este mundo.
Nosso compromisso é mostrar Jesus Cristo ao mudo através de ações e palavras que sejam concordes entre si, ou seja, pregado com a vida e vivendo a pregação. Uma vez que salvação só é possível me Jesus, e somos servos de Jesus, vivamos de modo a honrar a Jesus, vivendo de modo a agradá-Lo.