Algo mais que deve ser considerado é, o que a igreja tem que fazer? Muitos se contentam em cumprir, ou pelo menos tentar, o mandato espiritual. E, onde ficam o mandato cultural e o social? Qual o envolvimento da Igreja na sociedade em que está inserida?
Fico a pensar em umas questões tais como: Se a “minha” igreja deixasse de existir hoje...
- faria falta para alguém?
- alguém sentiria saudades?
- causaria impacto na sociedade a curto, médio e longo prazo?
- teria impresso marcas salutares na sociedade?
- não ajudou nem atrapalhou?...
Quando me lembro que igreja somos nós e não aquele amontoado de tijolos, lajotas, madeiras e o que mais se utiliza em construção civil, vejo que as perguntas seriam direcionadas para mim.
De que adianta algumas igrejas terem creches, escolas, salas de alfabetização, oficinas de artes, centros de desenvolvimento de habilidades manuais e/ou geração de trabalho e renda ou trabalhos assistenciais dos mais diversos se muitos parecem ter perdido a capacidade de “...amar a Deus de todo o coração e de todo o entendimento e de toda a força, e amar ao próximo como a si mesmo...”(Mc 12.33 RA), e em muitos casos conseguirem dar mais prova de desamor.
“Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê.” (1 Jo 4:20 RA).
Eis aí o que precisa ser feito para que haja uma verdadeira contextualização das missões contemporâneas, o resgate da capacidade de amar que reflete O Amor de Deus.
“Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor.” (1 Jo 4.7-8)
[1] Grifos meus
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