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IGREJA Projeto de Deus

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Evangelho e Cultura

Jesus Cristo se fez carne e habitou entre Seu povo, nasceu em uma família e judeus, assim viveu e foi condenado, morreu e ressuscitou e foi visto, e tudo aconteceu e está gravado na história[1] e este acontecimento divide a história em dois momentos distintos. Também é verdade que Ele há de vir para p grande e terrível dia. Temos este relato no Credo Apostólico e em outras formulações credais.

Sempre que acontece algo está situado em um momento, ambiente e contexto sócio-cultural o que não seria diferente na missão cristã. Barnabé e Paulo protagonizaram o primeiro movimento missionário da era cristã e o Evangelho provoca tensões no mundo da época.

Já o segundo século da era cristã contribui com o surgimento de liderança teológica que luta pela relevância e fidelidade na propagação do Evangelho. Sempre ocorrendo tensões entre culturas, igreja e evangelho. Não há como viver ou agir em nenhum momento sem que haja influencias culturais.

Entendendo cultura como sendo conjunto de valores, padrões de comportamento, crenças, conhecimentos, costumes que vão distinguir um grupo social, e tudo sendo criado, desenvolvido, adquirido, transmitido e recebido com o desenrolar dos tempos. E que evangelho A mensagem de salvação anunciada por Jesus Cristo e pelos apóstolos. "Evangelho" em grego quer dizer "boa notícia".

Há grandes diferenças entre os conceitos acima, e devemos concordar que evangelho está em superioridade à cultura uma vez que esta está para um povo em um determinado momento e aquele para O Povo de Deus em toda história. Cultura é distinta e evangelho se configura entre as culturas. Não há como limitar a dimensão ou abrangência do evangelho, ainda que possua dimensão contextual, possui também as limitações histórico-culturais da humanidade.

O Evangelho de nosso Senhor Jesus pregado em qualquer tempo vai se encarnar na cultura, todavia sem estar sujeito ou se influenciar por ela. Não pode haver conformidade de evangelho com cultura, mas uma comunicação plena a todas elas.

É fato que o evangelho sempre necessitará do ajuntamento do povo de Deus, que é conhecido como Igreja, para ser o sujeito histórico da “encarnação” do evangelho em sua cultura e sempre contará com situações conflitivas como a santidade de Deus e a pecaminosidade de Seu povo. O Evangelho não conforma com o século, mas comunica a salvação existente em Cristo à todos em todas as épocas. A igreja pode até ser contextualizada com sua época as o evangelho é mantido e transmitido a todas as épocas conforme a dinâmica do Espírito Santo.

Segundo o mover de Deus a igreja age e o evangelho vai se fixando, perpetuando na cultura com a fidelidade de Sua mensagem imutável.

O evangelho deve ser comunicado a toda cultura com seus costumes, hábitos, inclinações, exigências... mantendo-se, portanto, fiel à vontade de Deus. A igreja se identifica, no decorrer da história com seus mais variados contextos sócio-culturais, entretanto o evangelho vai comunicando em todas as cultuas Sua verdade imutável que imprime marcas indeléveis na igreja de cada época, sempre reafirmando e/ou confirmando a imutabilidade de Deus e de Sua palavra.

Tomemos cuidado, como “propriedade exclusiva de Deus” que somos para não permitirmos interferência cultural em nosso proceder cultual para não incorrermos em erros crassos tais como de prestar algo que achamos ser uma “verdadeira adoração” a deuses falsos ou de banalizarmos o sagrado prestado falsa adoração ao Deus verdadeiro.


[1] 1Co 15

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