Livres em Cristo

Conforme as Escrituras, a vida em estado de escravidão da humanidade, por conta de seus pecados, sujeitos ao cativeiro, sob a lei, aponta para a total necessidade de um Libertador ou Redentor, a saber, Jesus Cristo, que foi entregue na eternidade, segundo a economia da trindade, para nos libertar. Para esta libertação foi sujeito em tudo ao Pai, em amor, manifestado em carne em sua plena humanidade.

O caráter salvífico de Jesus se dá em plena solidariedade à humanidade, impura, corrompida, uma vez que Ele se faz carne, assume nossas condições, habita no meio de impuros, se dá por batismo representativo por estes, não tendo de que se purificar, e os liberta de impurezas e espíritos impuros. Seus atos de curas, milagres entre outros, apontam para a compreensão da solidariedade de Jesus para com os pecadores.
A fidelidade de Jesus a Deus media a libertação de Seus escolhidos. A Salvação graciosa é ofertada por Deus e nossa resposta é a fé em Cristo que tem como base a Sua total fidelidade e submissão em amor ao Pai.
Jesus nos liberta assumindo nossa condição de malditos sob a Lei e morre em lugar de toda a humanidade. Nesse ato Ele cumpre toda a exigência da Lei, a qual não seríamos, jamais, capazes. A promessa abençoadora feita a Abraão se cumpre neste ato.
Jesus se dá por sacrifício vicário, para que fossemos verdadeiramente livres. A morte de Jesus Cristo é a coroação de sua vida e ministério terrenos. Em sua morte de cruz, também são crucificados a culpa, a condenação da Humanidade e pagas todas as dívidas da humanidade. A Cruz é plena libertação, pois é a expressão máxima da solidariedade de Jesus com a humanidade pecadora.
A vida e a morte do Filho tem como selo a ressurreição que vem dar sentido definitivo e definidor à história da criação e das relações de Deus com sua criação e sua salvação.