No entanto, está chegando a hora, e de fato já chegou, em
que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade. São
estes os adoradores que o Pai procura. Deus é espírito, e é necessário que os
seus adoradores o adorem em espírito e em verdade. (Jo 4.23-24 NVI)
Não há como a
Igreja tomar sua posição de verdadeira adoradora, sem parar para contemplar
Àquele que é O objeto de sua adoração, para poder conferi-LO a honra que Lhe é
devida. Pelo que temos visto no cenário atual, a Igreja parece ter perdido o referencial
da infinitude, do caráter, da atemporalidade do SER de Deus, que pode todas as
coisas na criação, conhece todas as coisas e está presente em todo lugar.
A Igreja canta
que “O Deus de Abraão, de Isaque e Jacó é o mesmo hoje”, mas esquece de
observar como estes se relacionavam com o “seu” Deus; canta “nosso Deus é
soberano, reina antes da fundação do mundo” esquece-se de Seu poder supremo e
sua autoridade infinita.
Para adorar a Deus
em espírito e em verdade é necessário declarar dependência em Deus para poder
adorá-lo, guiado por Ele mesmo, na pessoa do Espírito Santo, podendo apresentar
a Ele o que é de Seu agrado.
Estou bastante
convencido de que, no momento em que a Igreja compreender a necessidade de reaprender
contemplar a Deus, tão somente por quem Ele é, e não pelo que Ele pode
dar/fazer, certamente estará no caminho daquela que é a verdadeira adoração. Uma
vez que se conseguir a ter uma posição clara de quem é Deus, a Igreja saberá
qual é o seu devido papel na história.
Quanto de seu
tempo você tem investido em adoração a Deus? Quanto de sua vida está dedicado
para a glória de Deus?
É triste quando
observamos que esta nova geração está cada vez mais distante de Deus, e sempre
querendo fazer as coisas à sua maneira, será por quê? Prestem atenção às coisas
ao seu redor! O que você tem ensinado a seus filhos? Nós temos que ser o maior
e melhor referencial para nossos filhos, e por isso, temos a obrigação de ser o
exemplo de vida para eles!
Adorar a Deus não
está preso a um local, um momento, um ato, é muito mais do que ler a Bíblia,
estar presente em todos os cultos, cantar, erguer as mãos, chorar... é ter
alegria em poder cultua-LO livremente, e fazê-lo com alegria! Adorar a Deus, portanto, é honrá-lo com a vida em
constante processo de santificação. Adorar a Deus deve ser o “tudo” para
a Igreja que é DELE, é fazer tudo para a Sua glória. Adorar a Deus deve ser o
modelo de seu viver, seu estilo de vida! Deus não exige de você mais do que
você possa fazer, contudo, não aceita menos do que o melhor.
Conforme o Pr. Rick Warren “A verdadeira adoração acontece quando seu espírito responde a Deus, e
não a alguma melodia musical”.
A Igreja precisa entender a urgência de se posicionar
diante de Deus como verdadeiros adoradores que O adorem em Espírito e em
verdade, de serem pessoas dispostas a sacudirem o mundo com uma vida que agrade
a Deus.
Rev. Cleudson Gomes Corrêa.
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