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quarta-feira, 23 de abril de 2014

A CHAMADA DIVINA AO ARREPENDIMENTO Jr 6.16


“Assim diz o SENHOR: Ponde-vos à margem no caminho e vede, perguntai pelas veredas antigas, qual é o bom caminho; andai por ele e achareis descanso para a vossa alma; mas eles dizem: Não andaremos.”


            Os Judeus, da Antiga Aliança, porém, pareciam não compreender o chamado de Deus ao arrependimento.
            Jeremias, o “profeta relutante”, começou seu ministério com cerca de 20 anos de idade, no reinado do bom rei Josias, de quem era amigo. Porém, após a morte de Josias, a oposição ao profeta ganhou ímpeto por parte dos nobres e reis subsequentes. Naturalmente sensível e compreensivo, recebeu de Deus a incumbência de proclamar uma severa mensagem de julgamento, por quatro décadas conclamando Judá a que sofresse uma conversão radical para o bom caminho.
            O que significa essa conversão?  O que quer dizer esse chamado ao arrependimento? 


            Segundo o Dr. R. C. Sproul, “nas Escrituras, arrependimento significa ‘experimentar alguém uma mudança de mente’... não é uma mera questão de mudar opiniões secundárias, mas, de toda a direção da vida. Envolve sair do pecado para Cristo.”
            Devido a tão importante valor dessa doutrina podemos afirmar que a chamada divina ao arrependimento, primeiramente, ...

è  É UMA CONDIÇÃO NECESSÁRIA PARA A SALVAÇÃO - At. 20:17-21
“De Mileto, mandou a Éfeso chamar os presbíteros da igreja. E, quando se encontraram com ele, disse-lhes: Vós bem sabeis como foi que me conduzi entre vós em todo o tempo, desde o primeiro dia em que entrei na Ásia, servindo ao Senhor com toda a humildade, lágrimas e provações que, pelas ciladas dos judeus, me sobrevieram, jamais deixando de vos anunciar cousa alguma proveitosa e de vo-la ensinar publicamente e também de casa em casa, testificando tanto para judeus como a gregos o arrependimento para com Deus e a fé em nosso Senhor Jesus [Cristo].”

            Segundo o historiador e médico Lucas, companheiro de viagem do apóstolo dos gentios, Paulo, por ocasião de sua terceira viagem missionária, passando pela Ásia, este convoca uma reunião dos presbíteros de Éfeso em Mileto. Certamente, o motivo de Paulo não querer passar por Éfeso é divido ao fato de que seus amigos não o deixariam partir senão depois de uma breve visita. É bom lembrar que Paulo desejava estar, o quanto antes, em Jerusalém onde esperava passar o dia de Pentecoste, festa de gratidão pela providência de Deus.
            Paulo estava consciente de que não voltaria à Ásia. Daí, aproveitar ele a última oportunidade de falar aos líderes da igreja, antes de ir para Jerusalém com a probabilidade de detenção e de prisão ali.
            Por ser o seu último discurso dirigido à igreja, os posteriores foram voltados para suas defesas diante dos judeus e dos romanos, sua preleção deveria trazer o resumo de seu zelo pela obra missionária, como que numa retrospectiva, e bem assim, instruções para a igreja.
            Aqui temos um resumo do que Paulo realmente pregava – versículo 21 – tanto judeus como gregos necessitavam do arrependimento e da fé. E porque precisavam do arrependimento ? Por ser ele necessário para a salvação !
            O arrependimento não é a causa do novo nascimento ou regeneração, antes é o resultado ou fruto da regeneração. Ele é uma atitude do homem, uma resposta do homem ao chamado divino à fé implantada em seu coração. “Lançai de vós todas as vossas transgressões e criai em vós coração novo e espírito novo; pois, por que morreríeis, ó casa de Israel ?” (Ez. 18:31)  É também uma obra de Deus que o Senhor capacita os seres humanos a fazerem: “E, ouvindo eles estas cousas, apaziguaram-se e glorificaram a Deus, dizendo: Logo, também aos gentios foi por Deus concedido o arrependimento para a vida.” (At. 11:18).
            De acordo com Howard Marshall, o apóstolo Paulo frequentemente usava o termo “conversão” – do grego: epestreyate  -- ao invés de “arrependimento” – do original: metanoian – que pertence ao vocabulário de Lucas. Um exemplo disso é 1 Tessalonicenses 1:9: “... vos convertestes a Deus, para servirdes o Deus vivo e verdadeiro.
            O Dr. James Kennedy ressalta que meramente arrepender-se dos próprios pecados não garante a entrada no céu; como dizem os humanistas: basta que você sinta contrição autêntica pelos seus pecados, confessando-os e arrependendo-se dos mesmos, esforçando-se daí por diante, por levar uma vida correta.  Isso é arrependimento ! Mas o que falta para ser um arrependimento conforme as Escrituras ?
O arrependimento deve dar a Cristo o lugar que Ele merece em sua vida, ou seja, a  primazia; como o Senhor Jesus ensinou: “... buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.
            Não é suficiente saber que o arrependimento é uma condição necessária para a salvação, para andarmos pelo bom caminho é necessário responder positivamente ao chamado divino. Por isso, a chamada divina para o arrependimento, em segundo lugar...

è EXIGE UMA RESPOSTA URGENTE -  Mt. 3:2
            “Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus.”

            Mateus, o coletor de impostos transformado em apóstolo, escritor do evangelho que leva o seu nome, escrito especialmente para judeus visando responder às suas indagações sobre Jesus de Nazaré, que é o Messias de Israel, nos apresenta a exigência urgente do arrependimento.
            Enquanto Jesus ainda morava em Nazaré surge  João Batista, pregando no deserto da Judéia de conformidade com a profecia de Isaías: “Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do SENHOR; endireitai no ermo vereda a nosso Deus.” (Is. 40:3)
            Tais palavras são antecedidas pela expressão “arrependei-vos” (v.2). O arrependimento aqui é uma resposta, uma preparação para a chegada do Reino dos céus. O Reino de Deus estava para ser imediatamente manifesto em Israel, na sua plenitude através da pessoa e obra de nenhum outro senão o próprio Messias. E segundo, o Dr. R.V.G. Tasker, “para esta grande chegada os homens precisavam preparar um caminho em seus corações.” Tasker diz ainda que “reino” significa “domínio real” mais do que a esfera em que esse domínio é exercido.
            O autor da epístola aos Hebreus nos adverte: “Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração.” (Hb. 3:7,8). Certamente, ouvimos aqui ecos do que dizia o grande profeta João aos seus contemporâneos. É também sem sobra de dúvida uma mensagem para os dias de hoje.
            Por 53 vezes no novo testamento os homens são chamados ao arrependimento. No entanto, há muitos que se iludem com a falsa esperança de cair no favor divino por algo que possam ter feito ou ainda que pretendam vir a fazer. É o caso do prefeito de minha cidade natal, Campo Belo, que em entrevista ao jornal evangélico local disse ter certeza de ir para o céu por já ter sofrido muito e por ser alguém muito bom. Porém, com base nas Escrituras a Confissão de Fé de Westminster afirma que tal esperança perecerá juntamente com os tais, com disse Jesus “... se, porém, não vos arrependerdes, todos igualmente perecereis.” (Lc. 13:3).
            Dada a urgência de tal exigência, a do arrependimento, por que ela não é hoje em dia mais claramente anunciada em nossos púlpitos ?  R.B. Kuyper diz que é devido ao fato do homem ter perdido de vista duas coisas:
(1). O real significado do pecado. Eles o veem como algo de pouca importância, desculpável por fazer parte da natureza humana.  Não percebem que o pecado inevitavelmente produz a morte;
(2). A santidade de Deus. Não levantam os olhos, pois, se ao menos os erguessem e contemplassem a Deus, haveriam de abominar a si mesmos e de arrepender-se no pó e na cinza.
            Assim, para andarmos no bom caminho, temos de responder urgentemente à chamada divina ao arrependimento e isso porque ele, em terceiro lugar...

è TRAZ CONSIGO PRECIOSOS BENEFÍCIOS - I Jo. 1:9
“Se confessarmos nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.”

            O teólogo Dr. R. C. Sproul diz-nos que “quando o arrependimento é oferecido a Deus num espírito de verdadeira contrição, ele promete nos perdoar e restaurar nossa comunhão com ele.”
            O discípulo amado, João, autor das cartas e do evangelho que levam o seu nome escreve, possivelmente, de Éfeso, onde passou os últimos anos de sua vida, escreve-nos quanto aos benefícios do arrependimento advindos da confissão dos pecados. Certamente este – o perdão dos pecados e a consequente entrada na família de Deus – é o maior de todos os benefícios e um dos primeiros.
            Preocupado com seus “filhinhos” e em favor de seu “bem-estar” espiritual, João, já de idade avançada, ensina que devemos “dizer a mesma coisa que Deus diz com respeito ao pecado”, e isso é confissão, segundo Charles Caldwell Ryrie.
            Uma vez tendo-nos apropriado do espírito de arrependimento que Davi demonstrou no Salmo 51:10, 17, como segue --  “Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova dentro em mim, um espírito inabalável. ...  Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado; coração compungido e contrito, não o desprezarás, ó Deus” – cabe  a nós gozarmos de todos os benefícios que nos são concedidos. 
            Alguns desses benefícios, além da restauração da comunhão com Deus são:

1º. benefício:  Resposta à oração - 2 Cr. 7:14
“...se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra.”
            Aqui vemos as promessas ditas por Deus a Salomão após a dedicação do Templo feito por este para a glória do Senhor; são apresentadas as condições divinas para se  receber a bênção do Senhor: humildade, oração, devoção e arrependimento.

2º. benefício:  Vida plena - Ez. 18:21
“... se o perverso se converter de todos os pecados que cometeu, e guardar todos os meus estatutos, e fizer o que é reto e justo, certamente, viverá; não será morto.”

            O profeta do exílio, em seu julgamento contra Israel, declara a responsabilidade individual do homem: cabe ao perverso alterar sua vida, pela graça de Deus, e só assim, obter vida plena em Cristo Jesus, como ele mesmo disse: “O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância.” (Jo.10:10).

3º. benefício:  o dom do Espírito Santo -  At. 2:38

“Respondeu-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo.”

            Deste, que se tornou um dos convites mais normais que os pregadores dirigem aos seus ouvintes aprendemos que o arrependimento é uma resposta às boas-novas do reino de Deus. Calvino insistia que o “arrependimento não somente sempre segue a fé, como também é produzido por ela (Institutas III, iii.1).
            Assim, o batismo cristão, sinal do perdão, tem outro aspecto: o dom do Espírito Santo. É exatamente este Espírito quem leva a efeito a purificação no íntimo, da qual o batismo é o símbolo externo.
            Certamente são inúmeros os benefícios de caminharmos pelo bom caminho.

CONCLUSÃO:
            A chamada divina ao arrependimento, à conversão é um assunto que deve ser trazido com propriedade aos púlpitos de nossa igreja.
            Muitos de nossos irmãos lá fora, muitos de nós, você individualmente, eu, precisamos nos colocar à margem no caminho e ver, e questionar pelo bom caminho.
            Somos convidados para a salvação!  Daí exigir-se uma resposta urgente. Andar pelo bom caminho traz-nos grandes motivações: os preciosos benefícios do arrependimento que é segundo Deus.
Portanto,
“Assim diz o SENHOR: Ponde-vos à margem no caminho e vede, perguntai pelas veredas antigas, qual é o bom caminho; andai por ele e achareis descanso para a vossa alma; mas eles dizem: Não andaremos.”


Deus abençoe Sua Igreja!

A CONTENDA DE DEUS COM O SEU POVO

 “Ouvi a palavra do Senhor, vós, filhos de Israel, porque o Senhor tem uma contenda com os habitantes da terra, porque nela não há verdade, nem amor, nem conhecimento de Deus.” (Oséias 4.1)
              
            Vivemos numa sociedade que tem sido reflexo do pensamento Pós-Modernista, movimento este que se iniciou logo após o fim da II Grande Gerra Mundial. Vivemos um colapso moral. Uma degeneração de valores que antes tinham grande peso para as nossas consciências. Mas como se não bastasse, enfrentamos um colapso também de significado. O Pós-Modernismo diz que “não existem absolutos”, tudo é relativo, quer dizer, só é verdade até certo ponto, dependendo do ângulo que se olha.  R. Albert Mohler Jr., em seu livro “Reforma Hoje”, diz que “tudo isso já seria suficientemente trágico se tais tendências configurassem a consciência do mundo, mas não da igreja”. Mas, a verdade tem sido rejeitada por muitos dentro da própria igreja. O que se houve muitas vezes hoje não é a exposição da palavra de Deus, mas “mensagens de motivação, suavizantes terapias para o “eu” e fórmulas para saúde, prosperidade, integração pessoal, harmonia celeste, etc.”
            Tudo isto que estou falando, estava presente nos tempos do profeta Oséias.

            O profeta Oséias (significa “Ele tem Salvado” ou “salvação”), filho de Beeri, profetizou nos dias de Uzias, Acaz e Ezequias, reis de Judá, e nos dias de Jeroboão II, rei de Israel (1.1). Para com seu povo ele tem um amor profundo, e sofre sobre sua tarefa de proclamar a queda de Israel.
O amor de Deus por seu povo, a apostasia e o culto aos baalins, a justiça, o amor e a misericórdia que Deus revelará outra vez ao seu povo, são simbolizados no casamento de Oséias com Gômer, que ele ama, mas que anda atrás de outros amantes, e que ele ainda assim tenta ganhar para si. Oséias condena os sacerdotes; é por causa deles que não há  “Conhecimento” de Deus entre o povo, isto é: que o povo não está em comunhão com Deus. Também faltam a fidelidade e o amor que pertencem à aliança, justamente aquilo em que Deus se compraz, e não holocaustos (6.6). Oséias entende que, depois do julgamento haverá possibilidade de um novo começo que significará uma “volta para o deserto, por que ali foi que Deus tudo começou com seu povo (2.14-23). O livro se divide basicamente em duas partes:
 1º- O casamento de Oséias como sinal para o povo (1-3)
 2º-  Pronunciamentos Proféticos (4-14).
            Por que o povo estava sendo infiel à aliança, o profeta Oséias proclama que Deus não tem se agradado do seu povo e por isto Deus tem uma contenda. A palavra conte neste texto pode melhor ser traduzida por “um processo” ou “uma acusação”. 

è Deus tem uma contenda com o seu povo, porque:  NÃO HÁ VERDADE:
            Verdade é a qualidade daquilo que se é apresentado como realmente é. Por que não há verdade, Deus tem uma contenda com o seu povo. O vs. 2 diz que o que só prevalece é “...mentir...”. Mentir é o 2º verbo na lista daquilo que o povo estava fazendo de errado e assim trazendo a ira de Deus.  O cap. 10.13, diz que o povo comia “o fruto da mentira”, possivelmente seja fruto de negócios fraudulentos. Isto podemos perceber no cap 11.12 e no cap 12.7 que diz que Efraim estava sendo infiel nos seus negócios comerciais, “tendo nas mãos balanças enganosas”.
            É lastimável quando o povo deixa de praticar a verdade e anda na mentira. Pilatos, interrogando a Jesus, pergunta se ele era rei (Jo 18.33-38). Jesus diz: “para isso nasci e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade”. Então Pilatos pergunta para Jesus: “que é a verdade?”. Não sei se Pilatos estava realmente interessado em querer saber o que era a verdade, mas Jesus, na sua oração sacerdotal (Jo 17), ensina aos discípulos que a palavra de Deus é a verdade (vs. 17). Que conforto sabermos que, embora o mundo declare não haver verdade, Jesus declara que há de fato uma verdade e que estava verdade é a palavra de Deus. Se cremos que a palavra de Deus é a verdade, por que não anunciá-la sem distorção. Uma verdade anunciada com distorção não tem efeito duradouro.  O mesmo versículo diz também que a verdade santifica. Ou seja, quanto mais andamos na verdade, mais nos aproximamos de Deus.  Se não falarmos a verdade, seremos alvos da contenda de Deus.

è  Deus tem uma contenda com o seu povo, porque:  NÃO HÁ AMOR:
            Numa relação de aliança de casamento, espera-se que as duas partes exerçam amor um pelo outro. Deus, apesar da infidelidade de Israel, continua amando. O casamento de Oséias com Gômer ilustra a aliança de Deus com israel. É interessante observarmos o cap. 11, pois ele nos fornece dados importantes do amor de Deus por Israel. O vs. 2, diz que Deus os chamava, mas Israel fugia e mais e mais adorava os baalins. O vs. 4 diz que Deus os atraiu com “laços de amor”. No entanto, vemos que a contenda de Deus com Israel se mantinha de pé, pois este, além de rejeitar o amor de Deus, prostituía-se com os baalins ( 2.17 / 9.10). Israel havia se corrompido e esquecido da aliança com Deus. Estava com o coração voltado ao mal. Mentir, matar, adulterar era o seu costume. Esqueceu-se de Deus. Quantas pessoas tem ouvido falar do amor Deus e o tem rejeitado. A palavra amor aqui neste verso (4.1) geralmente é traduzida por “misericórdia”. O povo não tem misericórdia, mas quando ouvimos esta palavra, nos lembramos das palavras do profeta Jeremias: “as misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos” (Lm 3.22). Se somos infiéis, ele continua fiel (2 Tm 2.13). Deus quer que demonstremos amor por ele. Nada e nem ninguém pode e deve tomar o lugar de Deus em nosso coração. No Evangelho de Lucas (18.18-23), está registrada uma história interessante. Certo homem de posição, pergunta a Jesus como ele pode ser salvo. Jesus pergunta se ele conhece os mandamentos e enumera somente os 5 primeiros da segunda divisão, que trata da relação do homem para com o homem e não menciona os 4 primeiros mandamentos que trata da relação do homem para com Deus e o ultimo que trata da cobiça. Ele responde que tudo isto tem cumprido desde a sua “juventude”. Então Jesus lhe diz que só falta ele vender tudo e segui-lo. Jesus diz isso, pois sabia que ele era avarento e a avareza é idolatria, pois toma o lugar de Deus. Amar a Deus sobre todas as coisas é a cláusula mais importante da aliança com seu povo.

è Deus tem uma contenda com o seu povo, porque: NÃO HÁ CONHECIMENTO DE DEUS:
            Este talvez seja o mais graves dos motivos pelos quais Deus tem uma contenda com o seu povo: por que não há conhecimento. E por isso o povo de Deus está sendo destruído.  O conhecimento de Deus revela quem Ele é, o que ele tem feito par redimir o seu povo e o que ele requer do seu povo. Mas, por que não há conhecimento ? O profeta responde: “Porque tu, sacerdote, rejeitastes o conhecimento” (4.6). Sem o devido conhecimento de Deus não há direcionamento, logo, o povo é destruído. O povo que não tem entendimento corre par a sua perdição (4.14). Por isso a exortação do Profeta: “conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor” (6.3), Pois “misericórdia quero e não sacrifício, e o conhecimento de Deus, mais do que holocausto”(6.6). Estando Jesus comendo com publicanos e pecadores, os fariseus questionam esta atitude do mestre, então vem a resposta do mestre: “os são não precisam de médicos, e sim os doentes”. Ele continua: “... Aprendei o que significa: Misericórdia quero e não holocaustos..” (Mt 9.10-13). Jesus cita as palavras do profeta Oséias para ensinar que o conhecimento de Deus é justificado na prática do amor ao próximo, e que não adianta conhecer a Deus e estar dissociado de suas implicações.
            Em Mt 23.1-12, Jesus censura os fariseus. Ele diz: “na cadeira de Moisés, se assentaram os escribas e fariseus. Fazei e guardai, pois, tudo quanto eles vos disserem, porém não os imiteis em suas obras (vs. 2,3). Quão terrível deve ter sido para os fariseus e escribas que estavam ouvindo estas verdades da boca de Jesus. Mas quão terrível também o é para muitos que dizem conhecer a Deus, amar a Jesus, mas suas obras não atestam. Pessoas que enchem o peito para dizerem que são cristãos, mas saqueiam os irmãos, ou como o próprio Senhor falou dos fariseus e escribas, chamando-os de hipócritas, porque “devorais as casas das viúvas e, para o justificar, fazeis longas orações ...” (vs. 14). Precisamos ouvir a exortação do profeta Oséias: “conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor”. 1º, Se queremos ter intimidade com o Senhor, o melhor caminho é conhecê-lo, e conhecê-lo naquilo que ele agradou-se revelar ao homem e que nós encontramos registrado em sua Palavra. 2º, nada poderemos falar com veracidade sobre Deus e seu plano par o homem, se não buscarmos conhecê-lo. E em 3º lugar, nós, como líderes de comunidades religiosas, devemos ter o cuidado de procurarmos com diligência conhecermos ao Senhor e não rejeitar a sua lei, pois o veredito está dado: “Porque tu, sacerdote, rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei para que não sejas sacerdote diante de mim” (vs.6).

CONCLUSÃO:
            Não podemos negar a verdade, pois ela existe e ela é a palavra de Deus. São os seus decretos para a nossa conduta e disciplina. Se não pregarmos a verdade, seremos coniventes com a mentira e o engano. Devemos também, em nossas ações comerciais, amigáveis, ou qualquer outro contato com o nosso próximo, demonstrar amor, cuidado e zelo em não somente suprir a sua falta, mas providenciar para que ele mesmo seja colocado em uma posição em que ele próprio possa se manter. Tomando o cuidado para que não permitamos que, com uma boa ação, não sejamos explorado. E por ultimo, procurar conhecer mais e mais a Deus, pois em conhecer a Deus constitui a glória do homem e o seu deleite. Em conhecer a Deus, nós seremos mais e mais santificados e preparados para servi-lo, pois conhecê-lo é mais agradável do que qualquer sacrifício ou holocausto.

segunda-feira, 7 de abril de 2014

TODO CRISTÃO DEVE CULTUAR AO SENHOR COM O DÍZIMO Ml 3.10


Trazei todos os dízimos à casa do Tesouro, para que haja mantimento na minha casa; e provai-me nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós bênção sem medida.

“Certo jovem, membro de uma Igreja que construiu um belíssimo e espaçoso templo, chamou alguns amigos e os levou ao local. Orgulhosamente mostrava parte por parte da linda construção: o acabamento, a ventilação, as janelas, as portas, as salas para E.B.D, etc. Os seus amigos ficaram maravilhados com tanta beleza e com a alegria do jovem daquela Igreja. Já no final, um de seus amigos resolveu fazer-lhe uma simples pergunta: “Amigo, diante da exuberância deste santuário e de seu orgulho, responda-me por favor: Com quanto você contribuiu para a construção deste notável edifício?”. O rosto daquele jovem avermelhou e cheio de vergonha ele teve que ser sincero e responder: “ Nada, eu não contribuí com nada ”. O amigo então finalizou a conversa dizendo: “Por que você se orgulha tanto por este grandioso templo, com o qual nada contribuiu ?”

Perguntas semelhantes e confrontadoras como estas nós encontramos no livro de Malaquias. Deus está fazendo uma pergunta semelhante ao povo de Israel, por boca de seu profeta, ou seja, ...“Povo de Israel, onde está a fidelidade de vocês, para comigo ? Onde está a fidelidade de vocês para com minha Casa ? Porque vocês desprezam tanto assim o meu Nome ? Como terei eu prazer em ofertas imundas como essas e aceitarei a vossa pessoa?
Malaquias é profeta indesejado pelo povo, foi levantado por Deus, para transmitir uma Palavra dura, de repreensão, correção mas também de esperança e restauração ao povo de Israel.
          
  O significado do seu nome é “Meu Mensageiro”. Malaquias é um profeta pós-exílico, profetizou por volta do ano 450-400 a.C, 100 anos depois da restauração dos muros de Jerusalém num reavivamento liderado por Neemias.
Aquele entusiasmo, aquele amor pelas coisas de Deus desapareceram, a adoração passou a ser algo rotineiro, a frieza espiritual se instaurou no coração do povo, e Deus então, incumbe a Malaquias de trazer esta palavra, chamando-os ao arrependimento.
            Malaquias vai direto ao assunto, começa escrevendo seu livro com uma palavra dura. Leiamos o verso 1:

... “Sentença pronunciada pelo Senhor contra Israel...”1.1        

Malaquias começa delinear os pecados do povo, pecados estes que estavam atraindo a ira de Deus; um povo (a começar pelos sacerdotes, os representantes do povo de Deus - chamados para servir e dar bom exemplo) que estava sendo por demais infiel a Ele.
           
1) Os sacerdotes estavam oferecendo pão imundo - “animais defeituosos” (1.6-7) - há um declínio religioso aqui;

2) Haviam casamentos mistos e divórcios entre o povo (2.10-15-16) - há um declínio social aqui;           

3) Muitos se entregavam à feitiçarias, adultério, juramentos falsos (3.5) - há um declínio moral aqui;
           
4) O povo estava roubando a Deus nos dízimos e nas ofertas (3.7-8-12) - há um declínio material aqui.

            Deus ama este povo (1.2) e os chama ao arrependimento, pronuncia Seu juízo aos ímpios, mas para todos os que o amam e temem diz o Senhor: “nascerá o sol da justiça” (4:2).

è Todo Cristão deve cultuar ao Senhor com o Dízimo, PORQUE...
     “É Ordem de Deus”
 
            ... “Trazei todos os dízimos...”. (v. 10)                               

            Deus diz “Trazei’ não é uma sugestão, não é um convite, é um imperativo, é uma ordem.
            Malaquias denunciou a infidelidade do povo nos dízimos e nas ofertas.
           
3.7 ... “desde os dias de vossos pais vos desviastes dos meus estatutos...
            ...”tornai-vos para mim e eu me tornarei para vós...

v.8... “todavia vós me roubais...nos dízimos e nas ofertas...

            Dízimo é décima parte. A palavra hebraica para dízimo é ma’aser, ou seja, décima parte de tudo que você ganha. O dízimo já era praticado por povos antigos bem antes da lei de Moisés. Em Levítico 27 encontramos a lei sobre as dízimas da terra, gado e rebanho. Os dízimos dos filhos de Israel foram dados por herança aos levitas (Nm. 18:24), que por sua vez, davam ao Senhor uma oferta, ou seja, os dízimos dos dízimos recebidos do povo (Nm.18:26).

            - A Bíblia nos diz em Gn. 14:20, que Melquisedeque, Sacerdote do Deus Altíssimo, recebeu de Abraão o dízimo “de tudo” ao Senhor. Abraão reconheceu a soberania de Deus em tudo que tinha e pela vitória que Deus lhe deu sobre seus adversários.
            - Jacó também fez voto a Deus que de tudo que lhe concedesse, certamente daria o dízimo (Gn.28).

            Meus irmãos, Deus é dono de tudo. Foi Ele quem criou todas as coisas. A nossa vida pertence também a Ele. Quando devolvemos a parte que Ele nos ordena, estamos reconhecendo Sua soberania em todas a áreas da nossa vida. Tudo o que somos e temos é de Deus. Não conseguiríamos nada, não moveríamos um dedo se quer, se não fosse por graça e misericórdia divina.
             Prestar culto com o Dízimo não foi apenas ordem para o povo de Israel, não é coisa do passado, foi um privilégio para eles e com certeza é um privilégio para nós também.
           
Ex. Eu me lembro de quando fui para o seminário, o meu pastor me comunicou que eu receberia da Igreja uma oferta, para ajudar no meu sustento aqui. Na mesma hora eu lhe disse que devolveria o dízimo. Ele me disse algo que corroborava com meu pensamento e prática:  “Separe o dízimo de toda oferta que receber”.
           
Nós precisamos instruir mais e melhor o povo de Deus com respeito ao dízimo. Precisamos pregar sobre isto, mas para falar sobre dízimo é preciso viver esta prática. Os líderes são os primeiros a darem o exemplo à Igreja. O Pastor é exemplo, presbíteros, diáconos, toda a liderança é exemplo. Se não o faz está em pecado, pecado de rebeldia contra Deus!!
Vivemos num mundo materialista. São muitas loterias, bingos, cassinos, tele-sena e tantas outras “ofertas atraentes”, mas o melhor investimento, o melhor lugar para aplicarmos nosso dinheiro é fazer como Barnabé (homem bom, cheio do Espírito Santo e de Fé) fez, quando vendeu seu campo, trouxe o devido preço e depositou aos pés dos apóstolos (At.4.36-37); o mesmo não podemos dizer de Ananias e Safira (At.5).

Quanto mais roubamos a Deus, tanto mais pobre ficamos, e isto, em todos as áreas de nossa vida.

Ser fiel a Deus é crescer, é prosperar em meios a tantas lutas da vida. Provérbios 3:9 diz: “ Honra ao Senhor com os teus bens e com as primícias de toda a tua renda”.

- primícias (primeiros frutos): indicava que a colheita estava garantida.

- É um ato de obediência, fé, amor e gratidão!



è  Todo Cristão deve cultuar ao Senhor com o Dízimo, PORQUE...
      “A Casa do Senhor precisa ser suprida”
           
                        “...para que haja mantimento em minha casa”.  (v.10)

A Casa do Senhor em Jerusalém, o grande Templo, foi construído no reinado de Salomão. Salomão bendisse ao Senhor, adorou o Deus de seu pai Davi por tão grande benevolência para com o povo de Israel. A glória do Senhor encheu a Casa, Salomão sacrificou 22.000 mil bois e 120.000 mil ovelhas (2.Cr.7.5) consagrando assim a Casa de Deus.
            Mas com o passar dos anos Israel cai em desgraça, peca demasiadamente contra Deus, vem juízo, correção, o povo vai para o exílio e depois de 70 anos volta a Jerusalém, começa a restauração promovida por Zorobabel, Esdras, Ageu e depois Neemias.
            Ageu, profeta do Senhor, a semelhança de Malaquias, traz uma palavra confrontadora; encoraja o povo a reconstruir o Templo, povo este que dizia: ...“Não veio ainda o tempo em que a Casa do Senhor deve ser edificada”(1.2).
            Ageu exorta o povo, dizendo.. “Considerai o vosso passado”. Tendes semeado muito e colhido pouco; comeis mas não chega para fartar-vos; bebeis mas não dá para saciar-vos; vestis-vos, mas ninguém se aquece, e o que recebe salário, recebe-o para pô-lo num saquitel furado” (1.6).
            ... “por isso os céus sobre vós retém o seu orvalho, e a terra os seus frutos...”(1.10)
Diante da palavra do Senhor, o povo começou a reconstrução do Templo. Deus disse: “trabalhai, porque Eu sou convosco, diz o Senhor dos Exércitos...O meu Espírito habita no meio de vós, não temais...Minha é a prata meu é o ouro, diz o Senhor dos Exércitos...A glória desta última Casa será maior do que a primeira, diz o Senhor dos Exércitos”(2.2-8).

            Nós como bons crentes pagamos em dia nossos impostos. Se todas as pessoas de nosso município deixassem de pagar impostos como seriam feitas as obras ? Quem não gosta de morar em um lugar com rua calçada, água, luz, etc !?
            Assim como temos deveres para com o Estado, temos para com Deus. Quando investimos no reino de Deus o privilégio é incomparavelmente melhor, pois fazemos um investimento para a vida eterna.
            A obra de Deus precisa crescer, precisamos desafiar a Igreja a confiar, a depender de Deus, investir mais em missões, colocar o coração na obra, não medindo esforços para abastecer a Casa de Deus em tudo que precisar (missões, pastores, evangelistas, seminaristas, construção de templos, escolas, hospitais).
             
O dízimo deve ser devolvido na Casa do Senhor (Igreja). Não cabe a nós administrá-lo muito menos retê-lo.

No livro de Êxodo 35.4-9, vemos com que disposição, alegria, gratidão a Deus o povo contribuiu para a construção do Tabernáculo. Moisés anunciou ao povo: ... “esta é a palavra do Senhor; tomai do que tendes, uma oferta para o Senhor; cada um, de coração disposto, voluntariamente a trará...ouro, prata, bronze, púrpura, carmesim, linho fino..., enfim, tudo que tinha de melhor.
O povo responde positivamente, trazem o melhor para Deus, uma oferta voluntária (não é dízimo). No cap.36.5-6 vemos algo tremendo. O povo trouxe tanta oferta que Moisés teve que dizer...”ninguém mais traga ofertas - e assim o povo foi proibido de trazer ofertas!!

Já pensou irmãos, todos nós desfiados a contribuir para a construção e o povo começa a trazer tantas ofertas, que o pastor é forçado a dizer: Parem, já basta, isso é suficiente!!”.

Ex. Marcelinho, um garoto de 6 anos de idade procurou o pastor e disse que queria participar da campanha com uma moedinha todo mês, E NIUNCA FALHOU!!

            Um dos assuntos que Jesus mais falou foi sobre finanças, dinheiro, pois Ele sabe, que o mal uso gera total devastação. A Palavra de Deus nos fala em Mateus 12.41-44, sobre a fidelidade de uma viúva pobre; uma mulher que depositou 02 pequenas moedas no gazofilácio - moedas que valiam bem pouco. Jesus então disse aos seus discípulos que aquela viúva depositou muito mais do que todos os outros, pois depositou tudo quanto tinha, todo o seu sustento.
            Não só a oferta dela foi aceita, mas primeiramente a sua própria pessoa, pois foi uma oferta de amor, de coração dedicada a Deus. A oferta não é mais importante do que o ofertante. Deus vê o coração!

è Todo Cristão deve cultuar cultua ao Senhor com o Dízimo...
     “Para que bênçãos sem medida recaiam sobre nós”

                        ... “e provai-me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós bênção sem medida”. (v.10)

            Deus conclama o povo de Israel ao arrependimento e promete bênçãos sem medidas para eles. Que maravilha!!
           
Em Provérbios nós lemos:
            Pv. 10:22 “A bênção do Senhor enriquece, e com ela não traz desgosto.”
            Pv.  3:11 “e se encherão fartamente os teus celeiros, e transbordarão de vinho os teus lagares.”
           

            Nosso Deus não é um Deus mesquinho, mão fechada. Ele tem prazer em abençoar. Deus tem bênçãos incontáveis para nós. O homem natural, incrédulo, não aceita, não quer nem ouvir falar sobre dízimos, mas o servo do Senhor tem prazer em ouvir e obedecer, e isto, com muita alegria.
            Muitos crentes não estão vivendo uma vida de paz com Deus, no que se refere a dízimos e ofertas, por que não experimentaram o privilégio de ser um dizimista fiel. Estão debaixo de maldição, da disciplina do Senhor. O crente tem que plantar bênção se quiser colher bênção.

            Certo pastor disse o seguinte: “O dízimo é um sinal - uma prova de que você não é dono, mas devedor”.

Malaquias denuncia, confronta, pois a infidelidade do povo caminhava à passos largos até se chocar de frente com a fidelidade do Senhor.
Deus diz... “Eu não mudo, por isso vós não sois consumidos...(3.6)
Muitas pessoas hoje estão presas ou pelo menos foram condenadas pelo crime de sonegação de impostos. Imaginemos irmãos se fossemos para a cadeia caso não devolvêssemos os dízimos do Senhor  !!
            Deus não coloca fardo em ninguém, pelo contrário, alivia o jugo. Quanto mais roubamos a Deus, tanto mais pobre ficamos, e isto, em todos os aspectos de nossa vida. O devorador vem e arrasa tudo, pois está livre para agir, tudo o que se ganha será sempre pouco. Mas quando somos fiéis, Deus o repreende, e ele não pode fazer nada!
           
Ex. Um seminarista teve sua  carteira roubada quando se dirigia para o seminário. Ele orou para que recuperasse pelo menos seus documentos. Quando chegou em casa, sua tia disse que um homem havia ligado e estava com a carteira, na rodoviária.
           
Queridos irmãos, analisemos o seguinte: Ele foi roubado por alguém que não conhecia, uma pessoa a qual nunca dirigira sequer uma palavra. Eu fico imaginando irmãos, o coração de Deus em ver o Seu povo, povo que Ele ama, povo separado, gente da aliança, negligenciando no Culto com os dízimos, ou seja, roubando-o !!.
            Deus promete bênçãos. Ser fiel a Deus é crescer, prosperar, é reconhecer a Sua soberania em tudo. Quando Deus enviou Jesus para morrer por nós, Ele deu o melhor que tinha, o cordeiro perfeito, deu o Seu único Filho. Ele merece toda a nossa adoração e reconhecimento por tantas bênçãos recebidas.
            Caminhemos debaixo da unção e bênção de Deus e experimentemos estas janelas dos céus, abertas para nós!!

CONCLUSÃO


            Certo homem, aleijado, entrou na igreja e assentou-se bem no último banco. Após a mensagem, o pastor desafiou alguns irmãos a levar uma vida de mais compromisso e obediência com Deus. Alguns instantes se passaram, ouviu-se um barulho nos fundos do salão; era o homem aleijado, tentando se levantar para ir até à frente. Após algum esforço e ajuda ele se aproximou do pastor e disse: ...“Pastor, Deus aceitaria um homem pela metade ? O pastor olhando para ele respondeu: “Deus aceita um homem pela metade mas que O sirva por inteiro”.

            Coloque sua vida no trono da graça de Deus, entregue fielmente o dízimo e viva debaixo das ricas bênçãos do Senhor. Pregue isso, viva isso, leve a igreja a ser fiel, obediente, conhecer o plano de Deus nesta área, e assim, ela será comprometida com a obra de Deus e acima de tudo com o Deus da obra.
Leiamos o capítulo 3.16-18.     

Leiamos Ml 3.16-18 NTLH

Então os que temiam o SENHOR falaram uns com os outros, e ele escutou com atenção o que estavam dizendo. E na presença dele foram escritos num livro os nomes dos que respeitavam a Deus e o adoravam.
O SENHOR Todo-Poderoso diz: —Eles serão o meu povo. Quando chegar o dia que estou preparando, eles serão o meu próprio povo. Eu terei compaixão deles como um pai tem compaixão do filho que lhe obedece.
E mais uma vez o meu povo verá a diferença entre o que acontece com as pessoas boas e com as más, entre os que me servem e os que não me obedecem.

Que Deus seja servido em nos abençoar,    Amém